terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Inicio




Diz o velho ditado:
“Para quem sabe ler, um pingo é letra”. 
Não é. Para quem sabe ler, pingo é pingo. No máximo, ponto.


Há algum tempo vinha postergando a criação de um blog. Não foi por falta de pedidos. Muitos.
Se é a primeira vez que você entra neste blog, provavelmente é a primeira vez que lê algo relacionado a mim, mas também é muito provável que você já tenha lido algum texto meu.
Um de meus textos mais difundido é “Pedido de Amigo” que entre outros acontecimentos, já foi lido no Programa do Jô, pelo próprio apresentador e circula na Internet como sendo de Luis Fernando Veríssimo. Não é. É de J. Miguel El-mokdisi e foi publicado na coletânea Caiu na Rede, compilada por Cora Rónai, pela Editora Agir.
Outro texto também muito divulgado é “Minha Amiga Ana”, que foi postado em mais de vinte mil páginas ao longo dos anos que se passaram desde que o escrevi e, por cuja autoria, diversas vezes fui obrigado a ameaçar com processos judiciais pessoas que o distribuíram como sendo seu. Só no “Recanto das Letras” foram quatro vezes.
Há outros que não tiveram toda a publicidade dos dois citados, mas que mesmo assim circulam. Costumo dizer que me sinto como um pai vendo seus filhos fazerem sucesso depois de trocar de sobrenome, para ocultar a própria origem.
Se tiver vontade de copiá-los e enviar a alguém, faça, mas por favor, mantenha os créditos. É muito triste encontrar um texto meu vagueando órfão pela Internet, como se tivessem sido abandonados, ou o que ainda é pior, vê-los circulando assinados por outras pessoas.

J. Miguel El-mokdisi.